sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O poder das cores em um site

As dicas que você encontrará abaixo foram retiradas do artigo de Mary E. Carter, publicado no www.efuse.com.


De acordo com a autora, o que chama a atenção primeiro das pessoas é justamente a cor. Muito antes de absorver o conteúdo de uma página da web, o internauta vê as suas cores. Algumas são extremamente sérias, enquanto outras dão um ar muito extravagante ao site. Então, como escolher a cor certa?


As milhares de cores que percebemos podem estimular diferentes humores e impressões em cada um de nós. Portanto, antes de escolher uma cor para o seu site é necessário ter um conhecimento geral sobre o poder das cores.


Vermelho: representa os extremos – fogo, sangue, calor, excitação, paixão e intensidade. O vermelho pode transmitir sensualidade.


Laranja: esta cor é vibrante, é quente. Representa a luz do sol, as flores tropicais. O laranja transmite saúde e se destaca em meio a outras.


Amarelo: é a primavera. Transmite inocência e o calor do sol. É uma cor delicada e que aquece. Em contrapartida, se for muito brilhante pode alertar contra um perigo, como nos letreiros.


Verde: dependendo de como for utilizado, o verde pode transmitir mais paixão que o próprio vermelho. Esta cor pode representar ainda inexperiência, imaturidade, enjôo ou inveja.


Azul: esta cor faz lembrar a cor do céu. Quando muito pálida, pode transmitir frieza. Quando escura, transmite riqueza e espiritualidade. No jornalismo, é a cor da credibilidade.


Roxo: é tradicionalmente a cor da realeza. Pode ser mais pálida ou mais escura. Pode evocar quietude ou frivolidade. Representa a sofisticação.


Preto e branco: o significado destas cores vai depender muito de quais cores estarão associadas. O branco representa a inocência, a pureza. Por outro lado, no Japão, representa a morte. Já o fundo preto causa um pouco de cansaço aos leitores. A única vantagem seria uma "economia" de energia.


Enfim, o que realmente se sabe é que a escolha da cor para um site vai depender muito do gosto de cada um. Porém, o bom senso deve sempre prevalecer.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Receita para uma boa reportagem

Ontem, durante a Semana de Jornalismo, uma das falas do jornalista e contador de "causos" José Hamilton Ribeiro não me saiu da memória.

O tema em debate era: o que é necessário para se fazer uma boa reportagem? José Hamilton Ribeiro relembrou o trecho de uma entrevista de Joel Silveira apresentada no Jornal Nacional no dia de sua morte, em agosto deste ano.

Na entrevista, Silveira afirmava que, para se fazer uma boa reportagem, são necessários três elementos: "paciência, persistência e sorte". Com mais de 50 anos de profissão, pelo menos 25 somente em televisão, José Hamilton afirmou que o material da entrevista foi mal editado, pois tem certeza de que o amigo jamais daria tal receita. "Com esses três elementos, o máximo que se consegue é ganhar no bingo", ironizou.

Para ele, o segredo da boa reportagem é composta por dois únicos elementos vigorosos e indispensáveis para todos aqueles que pretendem seguir na profissão:
1º) vocação
2º) formação.

Depois de ouvir esta afirmação, não há como discutir. Se o talento não estiver acompanhado de um bom trabalho de pesquisa, não há sorte, paciência e perseverança que consigam produzir uma reportagem.

Fica a dica aqui para os iniciantes.


Entrevista com José Hamilton Ribeiro publicada no site da ABI (Associação Brasileira de Imprensa): http://www.abi.org.br/paginaindividual.asp?id=628

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Polêmica em sala de aula

Filtrar comentários num blog é uma forma de censura?

Esta pergunta surgiu em sala de aula após observar que alguns blogs de jornalistas 'famosos' estavam filtrando os comentários. Num primeiro momento, eram cerca de 350, 500 ou até mesmo 700 comentários (dependendo do assunto). Mais recentemente, esse número caiu drasticamente para cerca de 70 a 80 comentários.

E aí? Será que os internautas deixaram de comentar ou os responsáveis pelos blogs começaram a fazer uma seleção do material recebido?

Claro que a resposta exata somente o dono do blog possui, mas me fez pensar sobre o assunto. Joguei a 'batata quente', então, para os alunos. As opiniões foram divergentes e diferentes. Enquanto alguns defendiam veemente que é uma forma de censura, outros (menos exaltados) acreditavam que é apenas uma forma de elevar o nível da discussão. Houve também quem defendesse: "o blog é meu e deixo comentar nele que eu quiser!"

Eu, particularmente, prefiro comentários que elevem a discussão e desprezo aqueles que baixam o nível com xingamentos gratuitos ou oportunistas que entram somente para fazer propaganda do próprio produto virtual.

Enfim, a polêmica está lançada!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O que é metajornalismo?

Segundo o texto de Guilherme de Queirós Mattoso, Internet, jornalismo e weblogs: uma nova alternativa de informação, metajornalismo é "uma forma de jornalismo que não se baseia diretamente nas fontes de informação, mas nas notícias, nas opiniões e no trabalho realizado pela imprensa em geral".

Mas o que o metajornalismo tem a ver com a disciplina de Laboratório Digital: Blog Diário? Simplesmente tudo. Os textos que os alunos estão publicando nos blogs são, na verdade, comentários sobre notícias publicadas na grande imprensa.

Acredito que esta seja uma forma de exercitar o senso crítico do aluno, além de fazer com que cada um desenvolva melhor a escrita do texto.

Em jornalismo, há duas grandes verdades: a) para se escrever bem, é necessário ler sempre; b) para se escrever bem, é necessário escrever sempre!

Portanto, para quem tiver interesse em praticar a leitura, acesse o texto de Mattoso:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/mattoso-guilherme-webjornalismo.pdf e

Boa leitura!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Texto inspirador

A colaboração desta semana veio de Pedro Henrique Aráujo, aluno do sexto semestre de Jornalismo, do campus Centro.

Pedro discorre sobre a paixão por dois "Franciscos" (Buarque e Science) e só para se ter uma idéia da qualidade do texto, segue abaixo um trecho para quem se interessa pelo assunto:

"O Francisco dos bosques e parques é filho de Sérgio e tem raízes em Amsterdam e Budapeste. O Francisco nordestino tem França só no nome. No coração desse malungo havia uma cidade rodeada de rios e pontes. São definitivamente dois homens que não bebem a mesma cerveja."

Para ler o texto na íntegra, acesse: http://viajeaqui.abril.com.br/indices/conteudo/blog/joseeduardocamargo.shtml

Boa leitura!!


PS: Pedro, obrigada pela colaboração.