De acordo com o prof. Nilson Lage, RAC baseia-se no emprego de técnicas instrumentais: a navegação e busca na internet, utilização de planilhas de cálculo e banco de dados.
"Trata-se de colher e processar informação primária ou pelos menos, intermediária entre a constatação empírica da realidade e a produção de mensagens compreensíveis para o público."
Em 2004, o jornal O Globo ganha o Prêmio Esso de Jornalismo com a reportagem “Bastidores do Poder”. Para a elaboração da matéria foram investigados 55 deputados com mais de um mandato para ver o quanto enriqueceram durante o tempo que ocuparam o cargo. Os dados extraídos foram analisados numa planilha Excel.
Os dados só se transformam em informação se corretamente filtrados, analisados e contextualizados; esse é o papel-chave dos jornalistas em meio à overdose informativa.
Segundo Elliot Jaspin, pioneiro da modalidade nos EUA, a RAC não substitui a reportagem tradicional, mas a complementa. "Sempre será preciso apurar, entrevistar, checar, ouvir o outro lado".
No Brasil, o jornalista José Roberto Toledo, coordenador da Abraji, mantém o blog Toledol sobre RAC.
Busca avançada na Internet
Ferramentas de busca como o Google só conseguem encontrar uma parte dos arquivos disponíveis da rede, ou seja, menos de 1/3 do total.
A partir dessa informação, acesse o site do IBGE e elabore uma reportagem com os dados disponíveis na página.
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